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1984 de George Orwell: uma Sociedade Vigiada

Uma sociedade vigiada, manipulada e controlada.

Obra futurista de George Orwell, onde o futuro já se tornou passado.

1984 (Nineteen Eighty-Four), um livro fascinante que tornou-se a adaptação cinematográfica em um filme atemorizante.

Uma luz que acende dentro da nossa mente nos fazendo refletir: até onde somos livres?


     No livro e no filme: 1984 de George Orwell; notamos claramente uma sociedade vigiada, manipulada e controlada.

     A esperança é tudo o que resta.
     Afinal, ela é um dos últimos sentimentos que morre dentro de nós.
​     Ou será que já morreu?


George Orwell nos presenteia com essa obra futurista, onde o futuro já se tornou passado.

Escrita em 1948 e publicada em junho de 1949, 1984 (Nineteen Eighty-Four), nos trás uma profunda reflexão sobre os dias atuais.

o personagem Winston Smith: cena do filme 1984
Winston Smith personagem interpretado por John Hurt (1940–2017)

1984, a perda da nossa liberdade


     A humanidade quase extinta perdeu a sua essência, a liberdade.
     A liberdade de pensar, de viver, de brincar e se expressar.
     As câmeras se espalham pelas ruas e pelas casas, do que sobrou da suposta Londres.

     Eric Arthur Blair que preferiu se eternizar como George Orwell, nos faz refletir sobre nossa liberdade.

     Seríamos controlados a todo instante através do nosso celular?
     Vivemos em um constante Big Brother nos grupos de WhatsApp e nas redes sociais?

     O governo sabe onde estamos e para onde vamos?

     Um ano antes da data do livro Raul Seixas nos presenteia com Pluct Plact Zum.
     Tem que ser selado, registrado, carimbado, avaliado se quiser voar.
     Para onde você for, o Estado saberá.

     Alfândegas, câmeras de segurança, passaportes, documentos, controlam nossas vidas.
     Tiram parte da nossa liberdade, se apresentando como solução para garantir nossa segurança e integridade.

     Até que ponto estamos preparados para ser livres?
     Até que ponto buscamos nossa liberdade ou a falta dela?


1984, O filme da vida real


​     1984 mostra muito mais do que uma suposta cidade em chamas e guerras.

     Nos mostra a guerra diária de uma vida sem sentido que levamos, cravada na rotina imposta para pagarmos as prestações que irão vencer.

     Nos acomodamos em condomínios fechados onde somos constantemente vigiados sem ter o que fazer.

     Trabalhamos controlados pela nossa carteira de trabalho, onde tudo é registrado, até as férias que iremos ter.

     Quando descemos para praia, lá estão todos pedágios controlando nossos passos, identificando o que iremos fazer.

     E nessa rotina melancólica vamos vivendo.
     
     Andando ou correndo, cumprindo nossos prazos, acelerando ou diminuindo nossos passos, de acordo com os compromissos que assumimos e com as contas que iremos ter.

     1984, um futuro que virou realidade, basta ter olhos para ver.


Cartaz de Cinema: Nineteen Eighty-Four (1984)
Cartaz de Cinema: John Hurt, Bob Flag, e Suzanna Hamilton em Nineteen Eighty-Four (1984)
​
     Quanto mais o tempo passa, mais somos controlados, inclusive nossos gastos, através do número do cartão de crédito que todos precisamos ter.

     Em que momento perdemos nossa liberdade sem perceber? 

     Em que momento deixamos de ser livres, e nos tornamos escravos do sistema?

     Fazendo o que não gostamos, agindo diariamente como robôs, esperando o final de semana, para passar nossa digital e entrar em um clube de lazer?

     Quando nascemos, já somos controlados pela certidão de nascimento que precisamos ter.

     Ganhamos nosso número, é ele o que nos basta.
     Nosso CPF.
     Para tudo o que fazemos, o número dele precisamos ter.
     E o meu salário? 

     Paga a minha prestação.

     Durante o mês, busco no mercado minha ração, que tem seu preço controlado pelas metas de inflação.     
     Qualquer semelhança com o livro, não é mera coincidência.

1984, ficção ou profecia?

     Onde minha liberdade foi perdida?
     Nas visões de George Orwell?
     Ou ela nunca existiu?

     Como seria um mundo livre?
     Com pessoas esquecidas, que ninguém sequer controla, que vive e some toda hora, para um lugar que ninguém viu?

     A reflexão sobre a liberdade é instigante.
     Nos mostra até que ponto precisamos ser controlados e vigiados.

     Não podemos ser absolutamente livres.
     Isso romperia todos os laços que são a base de uma sociedade.
     Inclusive, abrindo espaço para a criminalidade.

     A terra se tornaria um local sem lei.
     Sem controle, não teríamos organização.

     Logo, o tribalismo acabaria sobrepondo-se, e a evolução social estaria condenada.

     Há uma linha tênue entre a liberdade ideal e a perda dela.
     Nos dias atuais, essa linha tênue foi ultrapassada?

     A intensidade com que somos controlados, pode ser perigosa.
     A propaganda controla a nossa mente.
     A história controla nosso futuro.
     O Estado controla nossos atos.
     Até que ponto ainda somos livres, se é que ainda o somos?

1984, uma verdadeira obra prima!


     Nineteen Eighty-Four (1984).
     Um livro para ser lido e relido.


     Um filme para ser assistido em suas duas versões, a de 1956 e a de 1984.

     Quando, deixamos o impressionismo do regime absolutista do livro, e conseguimos trazê-lo para a vida real ficamos impressionados sobre como somos controlados diariamente, desde o momento que acordamos até a hora de dormir.

     Uma reflexão que vai para os dois lados.

     Uma sociedade completamente livre pode existir?

     Um estado completamente totalitário e controlador é capaz de criar tamanha miséria social?

     Um livro capaz de nos angustiar e fazer refletir.
     De chorar e de sorrir.

Nineteen Eighty-Four (1984)
​     Capaz de nos transportar para um futuro que não existe, ou será que já existe?
     1984.
     Passado, presente e futuro se misturam nesta obra fascinante e complexa, intrigante e atual.
​

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