A Cor da Virtuosidade Requer Coragem: Dr. Donald Shirley que o diga.
Mudar o coração das pessoas requer coragem,
muito mais do que simples palavras!
Discriminação racial, coragem, ousadia, quebra de paradigmas.
Ao som das notas que ecoam do piano, em uma escala de Dó ou de Lá, a música existencial viaja pelos sustenidos e pelas notas suspensas, nos difíceis acordes da vida.
A doce melodia de uma canção encontra nas mãos de hábil músico a compilação de notas recheadas dos seus mais profundos sentimentos.
Viver em uma sociedade como a norte americana na década de 60 era muito mais que apenas compor belas canções em um piano.
Era quebrar um paradigma racista enraizado em todas as classes sociais, desde o operário até o mais importante industrial.
Dr. Donald Shirley que o diga.
Com seu conhecimento musical, fazia da música uma peça única, perdida em sua genialidade e virtuosismo, onde graves e agudos harmonizavam-se no compasso perfeito da mais bela melodia.
Green Book é um filme para ser visto, revisto, absorvido e aclamado.
Traz para seus expectadores uma profunda reflexão.
Até onde vai a hipocrisia humana?
Entre aplausos e preconceito, a classe dominante de uma mórbida sociedade aceitava e repugnava esse gênio musical.
Aceitava suas músicas, o seu virtuosismo, as suas belas canções.
Repugnava sua cor, tratava-o como animal.
O preconceito latente o mostrava ora como gênio, ora como excluído social.
Em uma turnê de apenas 08 semanas as dificuldades financeiras vividas por um homem branco encontra-se com as dificuldades sociais vividas por um homem negro.
Um conhece as dores de trabalhar duro, dobrado, para colocar o sustento em cima da mesa de sua família.
O outro conhece as dores da solidão e do racismo.
Das entonações e do silêncio.
Com seu conhecimento musical, fazia da música uma peça única, perdida em sua genialidade e virtuosismo, onde graves e agudos harmonizavam-se no compasso perfeito da mais bela melodia.
Green Book é um filme para ser visto, revisto, absorvido e aclamado.
Traz para seus expectadores uma profunda reflexão.
Até onde vai a hipocrisia humana?
Entre aplausos e preconceito, a classe dominante de uma mórbida sociedade aceitava e repugnava esse gênio musical.
Aceitava suas músicas, o seu virtuosismo, as suas belas canções.
Repugnava sua cor, tratava-o como animal.
O preconceito latente o mostrava ora como gênio, ora como excluído social.
Em uma turnê de apenas 08 semanas as dificuldades financeiras vividas por um homem branco encontra-se com as dificuldades sociais vividas por um homem negro.
Um conhece as dores de trabalhar duro, dobrado, para colocar o sustento em cima da mesa de sua família.
O outro conhece as dores da solidão e do racismo.
Das entonações e do silêncio.
Quando as árvores de outono perdem completamente sua cor e o frio da natureza mistura-se com a frieza do coração humano, Dr. Shirley contrata Frank Vallelonga, conhecido como Tony LIP para conduzir o seu mais belo carro em uma turnê de oito semanas que mudaria para sempre a vida de ambos.
Tony LIP o branco negro.
Dr. Shirley o negro branco.
Essa é a definição mais profunda que encontrei para definir a vida de ambos.
Após acordarem os detalhes, cada um a seu modo, onde o branco desajeitado aceita o emprego de um negro culto, começam a percorrer as estradas do sul dos EUA.
No Longínquo ano de 1962 percorrem os estados americanos no sentido sul sentindo o preconceito de uma sociedade sem caridade.
Preconceito histórico, alastrado por todo o mundo, e que somente pode ser descrito por quem realmente o sente.
Nas mais variadas piadas, nas discriminações do dia a dia, nos olhares esnobes, o negro sente a fúria de uma sociedade egoísta.
Uma sociedade dividida em castas sociais, em classes dominantes e dominada, onde o orgulho sobrepõe à caridade.
Uma sociedade distante dos seus verdadeiros valores morais.
Distante do maior ensinamento varrido para debaixo do tapete: Amar o próximo como a si mesmo, como eu vos amei.
Mas, afinal, para aquela sociedade, o negro era um próximo?
Tony LIP o branco negro.
Dr. Shirley o negro branco.
Essa é a definição mais profunda que encontrei para definir a vida de ambos.
Após acordarem os detalhes, cada um a seu modo, onde o branco desajeitado aceita o emprego de um negro culto, começam a percorrer as estradas do sul dos EUA.
No Longínquo ano de 1962 percorrem os estados americanos no sentido sul sentindo o preconceito de uma sociedade sem caridade.
Preconceito histórico, alastrado por todo o mundo, e que somente pode ser descrito por quem realmente o sente.
Nas mais variadas piadas, nas discriminações do dia a dia, nos olhares esnobes, o negro sente a fúria de uma sociedade egoísta.
Uma sociedade dividida em castas sociais, em classes dominantes e dominada, onde o orgulho sobrepõe à caridade.
Uma sociedade distante dos seus verdadeiros valores morais.
Distante do maior ensinamento varrido para debaixo do tapete: Amar o próximo como a si mesmo, como eu vos amei.
Mas, afinal, para aquela sociedade, o negro era um próximo?
Maltratar um negro e no mesmo dia ganhar aplausos na igreja do bairro era comum e corriqueiro.
Meu Deus, as pessoas realmente enlouqueceram?
Um gênio musical, uma estrela, um compositor virtuoso, não poderia nem ao menos jantar ao lado de seu público por conta de sua cor.
Quem inventou esse amor?
Explica-me, por favor.
Um amor que divide e segmenta.
Nas cartas corriqueiras, escritas de modo rudimentar, Tony LIP ao seu modo popular comunicava-se com a esposa distante.
Mas, ao se encontrarem com as palavras do compositor ganham brilho e cor, e desperta no motorista o que o ser humano tem de melhor, a sua criatividade.
Tony LIP ensina Dr. Shirley a se defender.
O negro ensina o branco a viver.
Tony LIP antes racista, passa a observar todo o sofrimento de quem realmente sente na pele o preconceito.
Ser preso sem merecer, entrar em uma loja de roupas e sequer poder provar um terno, mesmo tendo dinheiro para comprar a loja.
O coração arde em compaixão diante da exclusão racial, de irmãos com pigmentação de melanina diferentes.
Meu Deus, o mundo está ao contrário e ninguém reparou.
Embora não houvesse mais escravidão, o negro era escravizado moralmente pelo branco. Humilhado, excluído.
Jogado às margens de uma sociedade.
Raros eram os casos de pessoas bem sucedidas com a mesma sorte de Dr. Shirley que lutava com coragem para mudar os endurecidos corações brancos.
O negro, principalmente nas regiões sul do país do Tio Sam, ainda era visto como servil.
Apanhar por ter nascido mais moreno era algo comum e corriqueiro.
Mas será que a sociedade ainda perdeu seu preconceito?
O negro nos dias atuais consegue competir no mercado de trabalho de igual para igual com um branco?
O branco tem a sensibilidade necessária antes de vomitar a sua opinião sobre as cotas raciais sem nunca ter sentido sequer a dor do preconceito?
Nos bairros periféricos a maioria das pessoas são brancas?
Pardas?
Negras?
Essa sociedade, à margem da sobrevivência é aceita em um ambiente requintado das mais ilustres baladas do país?
Meu Deus, as pessoas realmente enlouqueceram?
Um gênio musical, uma estrela, um compositor virtuoso, não poderia nem ao menos jantar ao lado de seu público por conta de sua cor.
Quem inventou esse amor?
Explica-me, por favor.
Um amor que divide e segmenta.
Nas cartas corriqueiras, escritas de modo rudimentar, Tony LIP ao seu modo popular comunicava-se com a esposa distante.
Mas, ao se encontrarem com as palavras do compositor ganham brilho e cor, e desperta no motorista o que o ser humano tem de melhor, a sua criatividade.
Tony LIP ensina Dr. Shirley a se defender.
O negro ensina o branco a viver.
Tony LIP antes racista, passa a observar todo o sofrimento de quem realmente sente na pele o preconceito.
Ser preso sem merecer, entrar em uma loja de roupas e sequer poder provar um terno, mesmo tendo dinheiro para comprar a loja.
O coração arde em compaixão diante da exclusão racial, de irmãos com pigmentação de melanina diferentes.
Meu Deus, o mundo está ao contrário e ninguém reparou.
Embora não houvesse mais escravidão, o negro era escravizado moralmente pelo branco. Humilhado, excluído.
Jogado às margens de uma sociedade.
Raros eram os casos de pessoas bem sucedidas com a mesma sorte de Dr. Shirley que lutava com coragem para mudar os endurecidos corações brancos.
O negro, principalmente nas regiões sul do país do Tio Sam, ainda era visto como servil.
Apanhar por ter nascido mais moreno era algo comum e corriqueiro.
Mas será que a sociedade ainda perdeu seu preconceito?
O negro nos dias atuais consegue competir no mercado de trabalho de igual para igual com um branco?
O branco tem a sensibilidade necessária antes de vomitar a sua opinião sobre as cotas raciais sem nunca ter sentido sequer a dor do preconceito?
Nos bairros periféricos a maioria das pessoas são brancas?
Pardas?
Negras?
Essa sociedade, à margem da sobrevivência é aceita em um ambiente requintado das mais ilustres baladas do país?
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Infelizmente o racismo ainda está em demasia enraizado nos países da América.
Seja nas geladas terra do Tio Sam ou no berço esplêndido de uma natureza exuberante dos países da América do Sul.
Os resquícios da escravidão, ainda aparecem no comportamento social, através de piadas e preconceitos reais, em alguns pequenos gestos, nas palavras ferinas que se dizem inofensivas, nas brincadeiras de humor negro que nada tem de engraçado.
A classe artística, com sua música e sua espada, ajudou a quebrar os paradigmas do preconceito.
Cantores negros, compositores, artistas plásticos, desenhistas e dramaturgos juntam-se em um só propósito, mostrar que todos somos iguais perante a vida, afinal quando a última gota da vida recair sobre nós, não importará o que tivemos ou o que fomos, importará apenas quem somos.
Um filme para rir e chorar, se divertir e se emocionar.
Green Book mudará completamente sua maneira de pensar e enxergar o mundo.
Fazendo-te buscar nas entranhas da sua consciência o racismo enraizado que ainda existe, e jogá-lo para fora, eliminando de vez o preconceito.
Um convite à filosofia e à reflexão social.
O natal de 1962 nunca mais foi o mesmo para Tony LIP e nunca mais será o mesmo para você após assistir esse emocionante filme.
Seja nas geladas terra do Tio Sam ou no berço esplêndido de uma natureza exuberante dos países da América do Sul.
Os resquícios da escravidão, ainda aparecem no comportamento social, através de piadas e preconceitos reais, em alguns pequenos gestos, nas palavras ferinas que se dizem inofensivas, nas brincadeiras de humor negro que nada tem de engraçado.
A classe artística, com sua música e sua espada, ajudou a quebrar os paradigmas do preconceito.
Cantores negros, compositores, artistas plásticos, desenhistas e dramaturgos juntam-se em um só propósito, mostrar que todos somos iguais perante a vida, afinal quando a última gota da vida recair sobre nós, não importará o que tivemos ou o que fomos, importará apenas quem somos.
Um filme para rir e chorar, se divertir e se emocionar.
Green Book mudará completamente sua maneira de pensar e enxergar o mundo.
Fazendo-te buscar nas entranhas da sua consciência o racismo enraizado que ainda existe, e jogá-lo para fora, eliminando de vez o preconceito.
Um convite à filosofia e à reflexão social.
O natal de 1962 nunca mais foi o mesmo para Tony LIP e nunca mais será o mesmo para você após assistir esse emocionante filme.