O Poder de Compra das Mulheres
A Evolução do Poder de Compra das Mulheres
As mulheres tem uma participação cada vez maior no mercado de consumo.
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Ao longo dos anos, as mulheres tiveram diversas conquistas.
Dentre as quais, a sua independência financeira.
Até 1932 as brasileiras não podiam votar e até 1962, segundo o código civil, as mulheres casadas só poderiam trabalhar se o marido as autorizassem. Nos dias atuais, as mulheres tem muito mais autonomia em sua vida do que tinham a muitos anos atrás. Quem diria que um dia mulheres poderiam trabalhar e ser donas do seu próprio nariz? Ou mesmo exercer cargos de liderança sobre os homens? O que diriam as guerreiras do passado ao verem mulheres em posse de cargos políticos, sendo que no século passado elas não poderiam nem mesmo estudar? E com a conquista e a evolução financeira do público feminino, o poder de compra das mulheres torna-se cada vez maior. E como “com grandes poderes vem grandes responsabilidades”, o consumo consciente é também objeto de reflexão no que tange o comportamento de compra das mulheres. |
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Resiliência e comportamento compulsivo: um tema sério Uma característica das mulheres que continua presente ainda nos dias atuais é a sua resiliência.
Um levantamento foi realizado, onde dados dos últimos 300 anos foram reunidos a fim de estudar o comportamento das mulheres. O que foi concluído é que as mulheres, assim como hoje, tinham mais resiliência no passado, pois conseguiam resistir a situações severas como doenças e fome mais do que os homens, até mesmo na fase da infância isso é evidente. O estudo analisou três situações na história: a primeira delas foi o período de fome enfrentado na Suécia entre 1772 e 1773, a segunda foi a chegada de ex-escravos americanos na Libéria, entre 1820 e 1843 e a terceira foram as epidemias de sarampo que aconteceu na Islândia em 1846 e 1882. O estudo foi divulgado na revista cientifica PNAS. Agora, o que torna-se complexo de entender é que essas mesmas mulheres fortes e resilientes tenham uma enorme, e as vezes descontrolada, compulsividade para fazer compras, enquanto que os homens já são mais seguros quanto a isso. |
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Agora, o que torna-se complexo de entender é que essas mesmas mulheres fortes e resilientes tenham uma enorme, e as vezes descontrolada, compulsividade para fazer compras, enquanto que os homens já são mais seguros quanto a isso. Roupas, sapatos, bolsas e acessórios são objetos de desejo de muitas mulheres e grande parte delas não resistem quando passam frente a uma loja ou se deparam com um site de compras, especialmente com a possibilidade de importar produtos de outros países e recebê-los no conforto de sua residência. Na realidade, quando existe um comportamento de compra por compulsividade, o fato é que essa pessoa pode estar sofrendo de um transtorno conhecido como Oniomania, o mesmo atinge desde homens a mulheres, no entanto, o público feminino é mais vulnerável a ele. Conforme o poder de compra das mulheres aumenta, então maiores tendem a ser os gastos daquelas com problemas de compulsividade por comprar. |
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Mulheres no mercado de trabalho e o paradoxo com as responsabilidades do lar
Com as mulheres conquistando mais e mais o mercado de trabalho, o papel que elas exercem no lar começa a se alterar.
Hoje em dia as mulheres não são mais restringidas a serem apenas donas de casa e mães, mas exercem funções importantes e cargos que jamais imaginariam que iriam conquistar.
E esse é um dos fatores que contribuíram para aumentar o poder de compra das mulheres.
Existe, no entanto, um paradoxo, pois, ainda que a mulher tenha conquistado seu espaço no mercado de trabalho, ainda é exigida uma dedicação e atenção redobrada delas quanto aos cuidados com os filhos, com a casa e com o seu marido.
É dito que quando a mulher entrou no mercado de trabalho, diante da Revolução Industrial e do capitalismo, isso a fez deixar de ser vista como propriedade privada e reprodutora.
Mas, como tudo na vida, seja bom ou ruim, sempre existem consequências.
Dentre os quais, a mulher agora deveria assumir tanto o papel de mãe, esposa e dona de casa, como também desempenhar sua função como profissional.
Outro ponto é que o trabalho da mulher, em alguns casos, é visto como um fardo diante da família, quando filhos e marido acreditam que a mesma esteja privando os cuidados com a família.
O que acontece é que o desequilíbrio entre o trabalho e as responsabilidades domestica causam problemas de sofrimento para muitas mulheres.
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Independência financeira e vida amorosa
O poder de compra das mulheres tem crescido dia após dia.
E elas possuem importante atuação no crescimento da economia.
É importante entender também qual a relação entre a independência financeira das mulheres e a vida amorosa, fazendo menção ao quadro atual e ao que era seguido no passado.
A ideia de relacionamentos afetivos no passado resumiam-se a que a mulher encontrasse o par ideal e vivesse a vida para cuidar do seu marido e, consequentemente, dos filhos.
Elas não se davam ao luxo de terem ambições ou sonhos.
Na realidade, o objetivo de vida das mulheres daquela época era encontrar um parceiro com uma boa condição financeira para assegurar sua segurança e estabilidade.
Em muitos casos, não era a moça quem escolhia sem par ideal, mas isso ficava a cargo de seus pais.
O casamento era a única forma pela qual as mulheres conseguiriam ter um status econômico.
No século atual, a mulher não apenas pode escolher com quem irá ligar-se para toda a vida, como também vive uma relação de igualdade com seu parceiro, uma vez que ambos dividem as obrigações financeiras da casa.
Houveram mudanças nos relacionamentos, pois muitas mulheres tem preferido estar solteiras ou não apressam-se para se casar, já que elas possuem independência financeira e não necessitam contar com um provedor para a sustentarem.
Hoje em dia o casamento não é mais visto pelas mulheres como uma forma de assegurar seu bem-estar financeiro.
Mas sim como um vínculo com alguém de quem se gosta e quer estar.
E tudo isso se deve ao fator não apenas da conquista do poder de compra das mulheres, mas também ao acesso a educação, qual antes era praticamente nulo.
Pois, com a educação, elas poderiam tomar posse de cargos com melhor remuneração.
Com isso, elas poderiam escolher seu próprio caminho e não mais estar sujeitas ao papel que lhes era imposto no que diz respeito ao patriarcado (poder atribuído ao homem e que era inquestionável), mas atualmente vemos o que podemos chamar de “democracia” entre ambas as partes.
E elas possuem importante atuação no crescimento da economia.
É importante entender também qual a relação entre a independência financeira das mulheres e a vida amorosa, fazendo menção ao quadro atual e ao que era seguido no passado.
A ideia de relacionamentos afetivos no passado resumiam-se a que a mulher encontrasse o par ideal e vivesse a vida para cuidar do seu marido e, consequentemente, dos filhos.
Elas não se davam ao luxo de terem ambições ou sonhos.
Na realidade, o objetivo de vida das mulheres daquela época era encontrar um parceiro com uma boa condição financeira para assegurar sua segurança e estabilidade.
Em muitos casos, não era a moça quem escolhia sem par ideal, mas isso ficava a cargo de seus pais.
O casamento era a única forma pela qual as mulheres conseguiriam ter um status econômico.
No século atual, a mulher não apenas pode escolher com quem irá ligar-se para toda a vida, como também vive uma relação de igualdade com seu parceiro, uma vez que ambos dividem as obrigações financeiras da casa.
Houveram mudanças nos relacionamentos, pois muitas mulheres tem preferido estar solteiras ou não apressam-se para se casar, já que elas possuem independência financeira e não necessitam contar com um provedor para a sustentarem.
Hoje em dia o casamento não é mais visto pelas mulheres como uma forma de assegurar seu bem-estar financeiro.
Mas sim como um vínculo com alguém de quem se gosta e quer estar.
E tudo isso se deve ao fator não apenas da conquista do poder de compra das mulheres, mas também ao acesso a educação, qual antes era praticamente nulo.
Pois, com a educação, elas poderiam tomar posse de cargos com melhor remuneração.
Com isso, elas poderiam escolher seu próprio caminho e não mais estar sujeitas ao papel que lhes era imposto no que diz respeito ao patriarcado (poder atribuído ao homem e que era inquestionável), mas atualmente vemos o que podemos chamar de “democracia” entre ambas as partes.