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A Heroína Amy Winehouse: Tributo ao Silêncio no Soul

O mundo perde a voz, a cantora Amy Winehouse sua breve e turbulenta vida e a droga é a grande ‘heroína’.

‘Heroína’ – mas poderia ser esta ou qualquer outra substância que combinada a uma (não divulgada) overdose de álcool, em um ambiente ainda mais nebuloso que o fog londrino e “boom”, cenário perfeito para marcar um desaparecimento.


No caso: a voz rouca do contralto único e profundo de Amy Winehouse.
Local: apartamento da grande celebridade. 
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​     ‘Heroína suprema’, assim figurou por dois anos consecutivos – 2006 e 2007 - na NME, a lista dos mais populares, hoje prossegue em viagem sem volta por uma turnê presumidamente estratosférica.

​     Data de partida:  23 de julho de 2011, um dia mais cinza que os já costumeiros da britânica cidade, e deixa uma lacuna, que fica quase que impossível preencher até o momento, mesmo forjando “novos e promissores talentos” ainda não há esperanças de contraltos tão poderosos quanto o dela.


​     "Única em sua arte, em que produzia uma particular mistura eclética de estilos musicais, como o Soul, R&B, Jazz, ritmos caribenhos, todas as variantes da black music, a garota de família judia que tinha forte tradição ligada ao Jazz, sai de cena com a mesma sina dos roqueiros em ascensão, na marca ‘amaldiçoada’ dos 27 anos, jamais ultrapassada por nomes como Janis Joplin, Jimmy Hendrix e Jim Morrison."

     Quando iniciou suas atividades musicais mal havia completado a idade de 10 anos e aos 16, revelou-se uma verdadeira ‘heroína’ com guitarra elétrica em punho, apresentando-se em bares e pubs londrinos.
     Época em que contava com o amigo e parceiro Tyler James. 


A Heroína Amy Winehouse
     Mais confiante, busca a gravadora Islands Records e desperta a atenção do produtor musical Darcus Breeze, que de tão impressionado com sua voz, aposta na jovem e lança em 2003 o álbum Frank, que fez até um relativo sucesso, mas ela só vai emplacar em 2006, quando rouba a cena com ‘Back to Black’, mas é o hit ‘Rehab’ que tornou-se um ícone eternizado em sua voz.

​     Em uma época em que o download quase não era controlado de perto, o disco consegue emplacar milhões de exemplares vendidos e confere à cantora britânica o confortável posto de uma das mulheres mais influentes do século atual.

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Amy Winehouse Tributo ao Silêncio no Soul
​     Em 2007 casa-se com o seu ex-assistente de vídeo, Blake Fielder, e vive um casamento relâmpago com uma história no mínimo singular, pois fala do afastamento forçado por causa da prisão de ambos em épocas distintas, primeiro do maridão, que amarga um ano na cadeia e é liberado justamente quando Amy vai parar atrás da grades.

     Porque a droga novamente figura como ‘heroína’ em função dos vários entorpecentes que estavam de posse da cantora.

     Quando assinam o divórcio em 2009, Blake ainda a acusa de ter mantido relações extraconjugais durante o tempo em que esteve no xilindró.

     Conquista novo amor, tem um relacionamento com o diretor cinematográfico Reg Traviss que não tinha fama de envolvimento com drogas e com álcool, mas o relacionamento não vai além.

     Talvez pelo fato de que o afastamento de Blake praticamente tenha tirado seu chão, e Amy entra em um processo de sistemática perda de peso, continua com o consumo exagerado de substâncias psicoativas.

     E vira figurinha carimbada em todos os tabloides do Reino Unido, principalmente depois de sua apresentação em Belgrado que se tornou um fiasco, no show de estreia de sua turnê pela Europa, onde ela leva um pequeno tombo na apresentação, atrapalha-se com a letra e não conseguindo prosseguir, abre o berreiro em pleno palco, deixando os sérvios impressionados.

     Amy Winehouse agora não figurava mais como uma heroína, ao contrário, virou um prato cheio de fofocas e fakenews – ainda não tinham bem essa classificação, mas serve para entender a linha de raciocínio de curiosos midiáticos.

     Inclusive um site convidava todos a apostar na data em que ela acabaria com sua própria vida, pois segundo eles, era só uma questão de tempo.

     O site com a pergunta: ‘When will Amy Winehouse die? – encerrou a questionável brincadeira no dia de sua morte e infelizmente com um vencedor que não cabe aqui o menor registro.
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A Heroína Amy Winehouse
     Depois de sua morte, 2012, entra para a lista das “100 Grandes Mulheres da Música” – na 26ª posição do VH1 e tem em 2015 o lançamento de uma cinebiografia – Amy: The Girl Behind The Name, aclamada pelos críticos, atingindo recordes de bilheteria inclusive em terras brasileiras.

     Mas, combatido pelo pai – Mitch Winehouse, que entrou na justiça, principalmente por que atribuíram a ele a culpa pela filha ser usuária de drogas.

     O chamaram de ausente e ainda reforçaram que foi a pessoa diante da qual Amy injetou ‘heroína’ nas veias pela primeira vez. 

     O que fica claro é que o mundo está sempre pronto para julgar mas fica sempre muito mais pobre depois que seres da categoria de Amy Winehouse deixam um enorme vazio de silêncio atrás de si.
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