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Coreia do Norte: qual a atual realidade desse país?

“Que história se esconde atrás do sorriso de uma nação marcada pelo terror?”

O líder norte-coreano Kim Jong-un com dois cientistas
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, com dois cientistas - Ri Hong-sop, segundo da esquerda, e Hong Sung-mu, à direita - em Pyongyang

2011, um novo ano e muitas expectativas entre os norte-coreanos com a entrada do seu mais novo líder: Kim Jong-um.


​     Não sabiam eles que seu sofrimento apenas ganharia uma continuação.
     Fome, mortes, medo, desespero, silencio. 


Essas são apenas uma das realidades que figuram num país desfigurado pela guerra, o controle político e a doutrinação para uma, por assim dizer, veneração a Pyongyang.

estátuas de Kim Il Sung e Kim Jong Il. Pyongyang Coreia do Norte
estátuas dos líderes norte-coreanos Kim Il-Sung (à esquerda) e Kim Jong-Il - Pyongyang: Coreia do Norte
     O mais intrigante é que, ao mesmo tempo em que surge uma repercussão sobre o controle militar rígido do país, surge, por outro lado, aqueles que tentavam encobrir a divulgação de tais fatos a todo custo.
​
     Num pensamento íntimo, podemos relacionar a história da Coreia (ou resumi-la) a somente uma citação do escritor Albert Camus:

                                                                                      “Sempre acabamos adquirindo o rosto das nossas verdades.”

​

Como a Coreia do Norte acabou assim?

Não é nenhum segredo que a Coreia do Norte é um dos países com um regime políticos dos mais fechados do mundo.

     Sendo que a fronteira dele com seu país vizinho, a Coreia do Sul, possui uma forte vigilância.

     O clima de tensão surgiu e se intensificou entre o norte e o sul da Coreia após a Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos e a União Soviética (URSS) cultivaram essa tensão, ocasionando três anos de conflito entre ambos, o que ficou conhecido na história como a Guerra da Coréia (1950).

     Nisso, aliou-se ao sul os Estados Unidos e ao norte a China e a União Soviética.
     Como resultado, houve a divisão do país em Coreia do Norte e Coreia do Sul.

     As consequências dessa guerra, como em qualquer outra, foram milhares de mortes, precisamente mais de um milhão.

     Porém, mesmo com essas perdas e a sua infraestrutura afetada, o país consegue se reerguer com a ajuda da China e da União Soviética, obtendo um significante crescimento econômico.

     Mas o clima de desespero novamente se instaura quando os Estados Unidos tem uma reaproximação com a China, fazendo com que a Coreia do Norte sofra uma inércia em sua economia.

     Contribuiu para isso também o falecimento do presidente Mao Tse Tung.

     Mas foi no ano de 1990 que o país se fechou para o mundo, quando o avô do atual líder da Coreia, Kim Il-Sun, faleceu.

     Também teve impacto nisso o colapso econômico da União Soviética.

     A partir daí a Coreia do Norte passou a transmitir desconfiança para o restante do mundo, uma vez que o atual estado do país, naquele momento, era desconhecido.

     Não foi à toa que livros como o da jornalista Barbara Demick “Nada a Invejar - Vidas Comuns na Coreia do Norte”, que conta a história do povo norte-coreano sob a perspectiva deles próprios (em especial os exilados no país), tornaram-se populares e instigavam cada vez mais a curiosidade das pessoas de outros países.

     A situação piorou ainda mais quando, em 1991, houve o fim de sua principal aliada, a URSS. Ocasionando mais declínio na economia do país.

     Mesmo sendo um país rico em minérios, a Coreia do Norte tem enfrentado muitos problemas de natureza socioeconômica.

     O país não tem produzido alimentos suficientes para suprir as necessidades da população, o que tem contribuído para provocar a morte de milhões de pessoas por falta de nutrientes.

     Atualmente, devido aos seus programas nucleares e lançamento de misseis, punições internacionais foram designadas a Coreia do Norte, essas quais vindas de países como Estados Unidos.

     Recentemente, alguns países manifestaram-se a favor da suspensão de algumas punições contra o país a fim de encorajá-lo quanto a sua desnuclearização.

Controvérsias e mistérios que rondam

Um fato misterioso é que, mesmo havendo controversas quanto a politicagem do país, onde muitos acreditam e pregam que não há ditadura na Coreia do Norte.


     Até mesmo autores que escreveram a favor do país, relatando suas supostas viagens, precisam concordar unanimemente quantos a existência de requisitos para adentrar o país:

- Proibição de celulares;
- Turistas precisam ser acompanhados por tradutores e tem seus passos rigorosamente monitorados;
- E, não podendo faltar, a frenética idolatria ao líder Kim Jong-un.

Seu poder de fogo

Falamos sobre guerras e conflitos na Coreia, porém, não muito recentemente, o país mostrou seu poder de fogo ao lançar um míssil em direção ao Japão.


     Isso ocorreu em 28 de novembro de 2017.

     Intitulado “Hwasong-15”, esse foi o último e o mais potente modelo de míssil do programa no país.

     O míssil balístico intercontinental percorreu aproximadamente 933 km e caiu no mar do Japão.

     O líder foi criticado pelo atualmente presidente americano, Donald Trump, o qual chamou o teste de “sem sentido”.

     Para o líder norte-coreano, esse era apenas um passo da realização de um míssil que poderia atingir os Estados Unidos.

     No entanto, em fevereiro deste ano, o líder da Coreia do Norte recorreu a ONU e também as organizações de ajuda humanitária a fim de solucionar o problema de escassez de alimentos que ocorre no país.
​
     A estimativa, segundo as Nações Unidas, é de que Pyonyang passe por uma carência de 1,4 milhão de toneladas de alimentos básicos, tais como soja, arroz e trigo.

     O comunicado do líder da Coreia do Norte solicitando ajuda ocorreu cerca de seis dias após sua reunião com o presidente dos Estados Unidos, onde ambos discutiam um acordo de paz e a desnuclearização do país.

     A atual situação da Coreia do Norte?
     A desnutrição afetou cerca de dez milhões de norte-coreanos.


     Hoje a população carece de ajuda humanitária, de acordo com a PAM (Programa Alimentar Mundial), 40% da população da Coreia do Norte hoje precisa dessa ajuda.

     Histórias e mais histórias sobre a tirania do governo norte-coreano e os segredos que o país esconde são divulgados e, tão logo, há aqueles que tentam esconder os fatos a todo custo.

     Mas e quanto aos que se encontram no “meio do fogo cruzado”?

     Desde 1953 que a Coreia vem sofrendo com os impasses políticos, milhares de pessoas tiveram suas vidas tiradas, sendo manipuladas como bonecos, como se não valessem nada, como se fossem apenas mais uma pedra no caminho dos objetivos maiores.


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