Whitney Houston no Filme “Whitney” impacta
Whitney deixa a voz para o mundo, mas Nippy há muito já havia se afogado.
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Quem assiste ao filme “Whitney”, do escocês Kevin Macdonald que passeia livremente entre a ficção e a realidade, talvez desconheça que ele tenha construído um extenso currículo com documentários.
Como exemplo: "A Vida em um Dia" (2011) que lhe rendeu o Oscar, e que tenha levado o ator Forest Whitaker ao Oscar, com o banho de sangue a la Idi Amin, no filme de ficção “O Último Rei da Escócia’.
Ele selecionou mais de 70 pessoas, mas somente 40 foram escolhidas, segundo seu faro, os excedentes faltavam com a verdade.
Em 120 minutos, e seguindo uma ordem cronológica, você vê a trajetória da garota nascida em 1963, em Newark, Nova Jersey, acompanhando tudo com o sorriso cansado de apagar, antes de chegar aos lábios.
Mesmo com ela ostentando aquele riso largo em um rosto lindo, mas de seus olhos escapam flashes da decepção.
Aos 19, é apresentada a Clive Davis, um dos mais influentes executivos da música pop.
Macdonald não era afeito à música pop, mas aquela voz era grandiosa demais, a agente Nicole David o incentivou, pois queria entender porque Whitney morreu do jeito que morreu.
Em 120 minutos, e seguindo uma ordem cronológica, você vê a trajetória da garota nascida em 1963, em Newark, Nova Jersey, acompanhando tudo com o sorriso cansado de apagar, antes de chegar aos lábios.
Mesmo com ela ostentando aquele riso largo em um rosto lindo, mas de seus olhos escapam flashes da decepção.
Aos 19, é apresentada a Clive Davis, um dos mais influentes executivos da música pop.
Macdonald não era afeito à música pop, mas aquela voz era grandiosa demais, a agente Nicole David o incentivou, pois queria entender porque Whitney morreu do jeito que morreu.
Documentário e psicodrama – pois somos agentes de nossas relações familiares e amorosas – o filme mostra que ela veio ao mundo com a voz, e tudo contribuiu para que ela a espalhasse pelo mundo.
Dizem que o universo conspira, e deve ser verdade, porque nasceu filha da cantora Cissy Houston, que cantava em corais de estrelas como Aretha Franklin, madrinha de Nippy, – apelido dado pelo pai, John Houston, que ‘pegou’ entre os mais íntimos – era prima das irmãs Dione e Dee Dee Warwick (morta em 2008).
Aos 11, cantava no coral da igreja batista de Newark onde a mãe tinha a batuta e aos 17, estava ao lado da mãe em concertos, Cissy a forjou ao máximo.
Talvez seja por isso que por 9 vezes seguidas foi número 1 na lista dos mais vendidos nos Estados Unidos, nenhum artista conquistou essa marca, nem mesmo Michael Jackson ou os Beatles.
Dizem que o universo conspira, e deve ser verdade, porque nasceu filha da cantora Cissy Houston, que cantava em corais de estrelas como Aretha Franklin, madrinha de Nippy, – apelido dado pelo pai, John Houston, que ‘pegou’ entre os mais íntimos – era prima das irmãs Dione e Dee Dee Warwick (morta em 2008).
Aos 11, cantava no coral da igreja batista de Newark onde a mãe tinha a batuta e aos 17, estava ao lado da mãe em concertos, Cissy a forjou ao máximo.
Talvez seja por isso que por 9 vezes seguidas foi número 1 na lista dos mais vendidos nos Estados Unidos, nenhum artista conquistou essa marca, nem mesmo Michael Jackson ou os Beatles.
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O documentário ‘Whitney: I Can Be Me’ da BBC e rede de TV Showtime, que foi dirigido por Nick Broomfield, e está na Netflix, não foi autorizado e enfatizou a polêmica relação gay entre Rose Crawford e Nippy, quando saiu de casa com 18 anos de idade para morar com a amiga.
Os irmãos nem a mãe gostam de falar sobre ela e seu ‘lesbianismo’.
Mas se há algo a falar de Crawford é que ela foi incansável na imagem da estrela.
Com o sucesso de ‘O Guarda-Costas”, Brown ficou louco de ciúmes e Crawford é expulsa do rol de amigos.
Depois da morte da cantora, ele declara que a cantora era bissexual e mantinha um relacionamento com Crawford, mesmo enquanto era casada.
Uma das cabeleireiras de Whitney garante que a cantora tinha o que chamamos hoje de sexualidade ‘fluida’, pois lhe deu um vibrador de presente de Natal.
Macdonald confessa que só foi possível com o apoio da cunhada da estrela, Paula Houston, que lhe permitiu acesso ao mundo de Nippy.
Mas, a cereja do bolo foi fornecida pela tia e assistente pessoal Mary Jones que modificou sua visão sobre a estrela.
Há depoimentos de familiares, amigos e do executivo de música LA Reid.
O produtor de arquivos Sam Dwyer passou 18 meses reunindo material, além de filmes caseiros inéditos, mas a família tinha segredos.
A mãe se envolveu com o pastor o que culminou no divórcio dos pais, Whitney não perdoou a mãe por isso.
Divorciada, Cissy se ausentava para turnês e era obrigada a deixar seus filhos nas casas de parentes, falou o irmão por parte da mãe, Gary Garland-Houston.
Mas, o que ele conta é tão polêmico quanto o sugerido no filme lançado dois anos antes.
Gary marido de Paula revela que dos 7 aos 9 uma mulher abusou dele. “Nós tínhamos uma família boa e unida, mas sempre havia muitos segredos em nossas vidas.
Quando você não resolve as coisas, quando você não lida com as coisas, elas nunca vão embora.” – declarou.
Mary Jones confirma o que a sobrinha havia lhe contado, que sofreu abuso infantil acusando a prima Dee Dee.
Nos anos de 1988 e 1989, a cantora foi vaiada durante a premiação ‘Soul Train Award’, realizada em Los Angeles.
Era ‘branquela’ demais para os padrões.
Mas, ela respondeu à altura.
Em 1992, protagonizou junto com Kevin Costner, “O Guarda-Costas”, que foi sucesso de bilheteria, arrecadando mais de 500 milhões de dólares no mundo todo.
Whitney gravou "I Will Always Love You".
"I Have Nothing" que foi indicada ao Oscar de Melhor Canção Original e o hit "I am Every Woman”.
O álbum tornou-se o mais vendido por uma cantora solo, além de ser o mais vendido da década de 90, foram mais de quarenta milhões de cópias em todo o mundo, 18 milhões só nos EUA, além de ser a trilha-sonora mais vendida da história.
A canção “I Will Always Love You”, a transformou na artista mais popular do planeta (até Saddam Hussein usou uma versão árabe para sua campanha eleitoral), mas os anos seguintes marcaram sua derrocada, com turnês desastrosas, gravações fracassadas de álbuns inéditos e milhões de dólares perdidos.
Em 2006 finalmente se livra de um casamento repleto de polêmicas, brigas e drogas.
Em duas horas de filme dá para assistir suas canções, e sua interpretação de Star-Spangled Banner, o hino norte-americano, no SuperBowl de 1991, que reforçou a imagem da ‘queridinha da américa’.
Para evitar que alguém abusasse da filha, carregava Bobbi kristina nas turnês fazendo com que vivesse cercada por gente bêbada e drogada.
Quando ela e o pai se drogavam, a menina ficava reclusa na mansão, desenhando figuras de diabos e olhos demoníacos com tinta spray nas paredes.
A mãe havia experimentado cocaína e maconha aos 16, Kriss começou mais cedo.
Talvez Macdonald ao enfatizar a história de Kriss, queira dar um alerta aos pais endinheirados ou não sobre suas atitudes diante dos filhos.
Kriss, aos 22, também é encontrada inconsciente na banheira, mas é resgatada, fica em coma por seis meses, morrendo no ano de 2015.
É impactante, quando finalmente Whitney tenta o tratamento, mas não tem dinheiro para pagar a internação em uma clínica.
Para o pai, ela não era Nippy e sim a mulher Whitney que ‘trabalhou’ como contador e cobrou alto pela indenização após sua demissão, quando a processou com nada menos que 100 milhões de dólares – o equivalente a 370 milhões de reais.
E foi ela quem sustentou durante décadas irmãos e familiares.
Overdose de decepção ou problema nas coronárias, ou a mistura de ansiolíticos, maconha, cocaína, tabaco, álcool, craque também?
O que se sabe é que ela estava psicológica e emocionalmente abalada.
O desespero de perder a voz a afogou em mágoas, mesmo antes de entrar na banheira do Beverly Hill Hotel, em Los Angeles, era o dia 11 de fevereiro de 2012 e aos 48 anos Whitney estava morta.
Mary Jones, no filme relata entre prantos que foi ela quem descobriu o corpo.
O filme termina quase como começa, com as imagens da primeira apresentação da estrela na TV.
Os irmãos nem a mãe gostam de falar sobre ela e seu ‘lesbianismo’.
Mas se há algo a falar de Crawford é que ela foi incansável na imagem da estrela.
Com o sucesso de ‘O Guarda-Costas”, Brown ficou louco de ciúmes e Crawford é expulsa do rol de amigos.
Depois da morte da cantora, ele declara que a cantora era bissexual e mantinha um relacionamento com Crawford, mesmo enquanto era casada.
Uma das cabeleireiras de Whitney garante que a cantora tinha o que chamamos hoje de sexualidade ‘fluida’, pois lhe deu um vibrador de presente de Natal.
Macdonald confessa que só foi possível com o apoio da cunhada da estrela, Paula Houston, que lhe permitiu acesso ao mundo de Nippy.
Mas, a cereja do bolo foi fornecida pela tia e assistente pessoal Mary Jones que modificou sua visão sobre a estrela.
Há depoimentos de familiares, amigos e do executivo de música LA Reid.
O produtor de arquivos Sam Dwyer passou 18 meses reunindo material, além de filmes caseiros inéditos, mas a família tinha segredos.
A mãe se envolveu com o pastor o que culminou no divórcio dos pais, Whitney não perdoou a mãe por isso.
Divorciada, Cissy se ausentava para turnês e era obrigada a deixar seus filhos nas casas de parentes, falou o irmão por parte da mãe, Gary Garland-Houston.
Mas, o que ele conta é tão polêmico quanto o sugerido no filme lançado dois anos antes.
Gary marido de Paula revela que dos 7 aos 9 uma mulher abusou dele. “Nós tínhamos uma família boa e unida, mas sempre havia muitos segredos em nossas vidas.
Quando você não resolve as coisas, quando você não lida com as coisas, elas nunca vão embora.” – declarou.
Mary Jones confirma o que a sobrinha havia lhe contado, que sofreu abuso infantil acusando a prima Dee Dee.
Nos anos de 1988 e 1989, a cantora foi vaiada durante a premiação ‘Soul Train Award’, realizada em Los Angeles.
Era ‘branquela’ demais para os padrões.
Mas, ela respondeu à altura.
Em 1992, protagonizou junto com Kevin Costner, “O Guarda-Costas”, que foi sucesso de bilheteria, arrecadando mais de 500 milhões de dólares no mundo todo.
Whitney gravou "I Will Always Love You".
"I Have Nothing" que foi indicada ao Oscar de Melhor Canção Original e o hit "I am Every Woman”.
O álbum tornou-se o mais vendido por uma cantora solo, além de ser o mais vendido da década de 90, foram mais de quarenta milhões de cópias em todo o mundo, 18 milhões só nos EUA, além de ser a trilha-sonora mais vendida da história.
A canção “I Will Always Love You”, a transformou na artista mais popular do planeta (até Saddam Hussein usou uma versão árabe para sua campanha eleitoral), mas os anos seguintes marcaram sua derrocada, com turnês desastrosas, gravações fracassadas de álbuns inéditos e milhões de dólares perdidos.
Em 2006 finalmente se livra de um casamento repleto de polêmicas, brigas e drogas.
Em duas horas de filme dá para assistir suas canções, e sua interpretação de Star-Spangled Banner, o hino norte-americano, no SuperBowl de 1991, que reforçou a imagem da ‘queridinha da américa’.
Para evitar que alguém abusasse da filha, carregava Bobbi kristina nas turnês fazendo com que vivesse cercada por gente bêbada e drogada.
Quando ela e o pai se drogavam, a menina ficava reclusa na mansão, desenhando figuras de diabos e olhos demoníacos com tinta spray nas paredes.
A mãe havia experimentado cocaína e maconha aos 16, Kriss começou mais cedo.
Talvez Macdonald ao enfatizar a história de Kriss, queira dar um alerta aos pais endinheirados ou não sobre suas atitudes diante dos filhos.
Kriss, aos 22, também é encontrada inconsciente na banheira, mas é resgatada, fica em coma por seis meses, morrendo no ano de 2015.
É impactante, quando finalmente Whitney tenta o tratamento, mas não tem dinheiro para pagar a internação em uma clínica.
Para o pai, ela não era Nippy e sim a mulher Whitney que ‘trabalhou’ como contador e cobrou alto pela indenização após sua demissão, quando a processou com nada menos que 100 milhões de dólares – o equivalente a 370 milhões de reais.
E foi ela quem sustentou durante décadas irmãos e familiares.
Overdose de decepção ou problema nas coronárias, ou a mistura de ansiolíticos, maconha, cocaína, tabaco, álcool, craque também?
O que se sabe é que ela estava psicológica e emocionalmente abalada.
O desespero de perder a voz a afogou em mágoas, mesmo antes de entrar na banheira do Beverly Hill Hotel, em Los Angeles, era o dia 11 de fevereiro de 2012 e aos 48 anos Whitney estava morta.
Mary Jones, no filme relata entre prantos que foi ela quem descobriu o corpo.
O filme termina quase como começa, com as imagens da primeira apresentação da estrela na TV.