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Leitores: queimem Depois de Ler o Manifesto

Um manifesto sobre artigos longos e design diferenciado.

Não tenho a intenção de ser mais do que sou e não escrevo apenas por mim.

Escrevo por um pequeno, porém, dedicado grupo de pessoas.


     Também não escrevo para toda a humanidade, mas, para aquela pequena parte dela, que é capaz de entender, apreciar e porque não, se divertir com o que é diferente.

     Estes somos nós e estes, são vocês, leitores dos textos deste nosso humilde site que, gostaria de dizer, cresce aos poucos; como uma trepadeira incômoda, que toma conta de um pilar que não foi feito para ela.

     Como algo do qual não é possível se livrar, nem dizer chega.
     Estamos aqui, viemos para ficar e assim como vocês, que já nos acompanham há algum tempo, não desistimos por qualquer bobagem.

     Nosso intuito é simples: dominar cada pedaço deste mundo digital, ao qual consigamos fazer chegar uma forma desviante de escrita e leitura, com assinatura visual única.
leitores e artigos longos
     Não queremos o que todos querem.
     Não queremos ser mais uma versão bitolada daquilo que já há, aos montes, boiando na superfície do oceano digital.
     E sim, se você pensou em lixo, é disso que estamos falando.

     SEO, parágrafos curtos, ideias rasas, intolerância, pressa, falsa empatia e um sem número de outros males, que acometem a massa incapaz, desacostumada a ler e compreender qualquer coisa um pouco mais complexa.

     Ainda que, como este texto, nem seja tão complexa assim, porque, no fundo, até agora, não dissemos nada demais.
     Nada tão complexo que não pudesse estar ao alcance de uma pessoa minimamente alfabetizada.

     Por isso, este texto é um manifesto, mas, também, é um elogio, um cumprimento, um abraço em vocês, leitores de tantos e tantos textos, que já nos acompanham há tempos.

     Por isso, este texto não é para qualquer um.
     É para aqueles que, como nós, são inconformados, incontidos e porque não, um pouco imprudentes, impertinentes e claro, incansáveis.

     Queremos mais do que milhares de textos iguais, escarrados pelas fuças e faces da internet de massa, que busca empurrar ideias esdrúxulas e desconexas, goela abaixo de qualquer incauto que lhes caia na rede.

     Mas, sejamos contidos em um aspecto: não somos gênios.
     Somos humanos, somos falíveis.

     Erramos e acertamos, tentamos e repetidamente tentamos ser melhores do que fomos da última vez ainda que, eventualmente, não seja possível.

     Temos uma tristeza profunda, única, doída; reservada para cada texto e página que não corresponde a expectativa de ser algo diferente, que não se renda a mesmice.

     Mas, isso, é nosso, desta pequena equipe e claro, de vocês, leitores que sabe-se lá porque cargas d´água, gostam do que fazemos.

     Adoraríamos pensar que se deve ao fato de sermos gênios incompreendidos, que tiveram a sorte de encontrar em vocês que nos leem, almas gêmeas, mas, embora haja um fundo de verdade nisso, a realidade é um pouco mais cruel.


     A realidade é que neste oceano, nós e vocês, leitores, somos piratas navegando em busca de aventuras e descobertas, contra a maré de surfistas descerebrados que não buscam nada, além de um viés de confirmação.

     E neste texto, pedimos licença para não explicar termos como “viés de confirmação” pois, não estamos aqui para isso.

     Estamos aqui para celebrar a existência de pessoas que entendem o termo e que, se por acaso não entenderem, não se ofenderão, nem tirarão conclusões precipitadas.

     Que terão o cuidado básico de abrir uma aba ao lado e descobrir por conta própria, do que se trata “viés de confirmação”.

     Pessoas capazes de aproveitar o oceano digital para aprender, não para regurgitar ideias tomadas de outras pessoas sem, nem mesmo, saber o que significam.

     E neste ponto, quero fazer uma pausa, para soltar um grito de independência, para dizer que estamos aqui para inovar e se errarmos, erramos e pronto.

     Que tenhamos a capacidade necessária para identificar nossos erros e acertos e claro, a serenidade para saber a diferença entre eles.

     E se copiei descaradamente esta ideia de algum provérbio antiquíssimo, é porque tenho consciência de sua validade, mas, não quero mais usar o pronome “eu”.

     Não quero, nem mesmo, usar verbos que remetam ao singular.
     Precisamos lembrar, sempre, que este é um esforço coletivo, nosso e de vocês, leitores.

     Leitores que permanecem conosco, apesar do tamanho dos textos, das eventuais tergiversações, de um ou outro conceito menos criativo; porque no fundo, também sabem que a busca pelo único, inclui muitos esboços pelo caminho.

     Porque para cada texto que publicamos, do qual podemos realmente nos orgulhar, há outros tantos sobre os quais podemos apenas dizer que nos esforçamos.

     Mas, isso não é uma concessão, não somos nós nos rendendo ao oceano, ao contrário, somos nós, seres humanos, admitindo que não podemos ser geniais em tudo que fazemos, o tempo todo.

     Que não queremos enganar, nem confundir.
     Que não pretendemos parecer mais do que somos, apenas para fingir que temos todas as soluções para todos os problemas.

     Não somos o estereótipo do político salvador da pátria.
     Não somos o professor que sabe tudo e certamente, não somos a última bolacha do pacote, porque nem mesmo existe um pacote.

     Somos sim, algumas dezenas de milhares de pessoas inconformadas, nós de cá, vós, leitores, de lá.
     Ambos escrevendo e lendo em português, em meio a um universo no qual, juntando outras línguas, nos tornamos alguns milhões.

     Talvez, muitos milhões de inconformados.
     Mas, não inconformados pelo simples prazer de nos dizermos inconformados.

     Inconformados porque, ainda que não sejamos sempre brilhantes na exposição de nossas ideias, buscamos compartilhar nossas visões com quem não se prende ao binarismo, para conformar a realidade aos seus desejos.

     Porque não devemos satisfação a ninguém por conseguirmos pensar por nós mesmos, nem nos irritamos quando lemos algo que apresenta um ponto de vista diferente do nosso.

     Porque somos capazes de dialogar, de ter empatia, de procurar compreender e acima de tudo, de admitir que não sabemos tudo, que não temos todas as respostas.

     E é justamente por isso, que sempre procuramos a última fonte, a última palavra, a última pedra de toque capaz de confirmar ou, de destruir nossos argumentos; porque queremos ver o fundo do tal oceano.

     Ou, para encerrar com as palavras de alguém muito mais sábio do que nós, podemos emprestar uma pequena parte do pensamento de Carl Sagan: não queremos acreditar, queremos saber!
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Crônicas e Artigos, Textos Interessantes Para inspirar e forjar em nós e em quem lê o melhor para fazer sorrir, crescendo.

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