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Lolita: a verdade por trás do filme

Amor, traição, ódio, pedofilia e morte.

O que o filme dirigido por Adrian Lyne quer nos mostrar?

Lolita, essa superprodução de 1997, dirigida por Adrian Lyne e escrita por Stephen Schiff, tornou-se um dos clássicos do cinema.

O filme, que é a segunda adaptação cinematográfica do romance de Vladimir Nabokov retrata um personagem, chamado Humbert, representado pelo ator Jeremy Irons.


     Ele viveu um romance em sua juventude que jamais foi esquecido pela sua mente.

     Um amor verdadeiro, capaz de mover montanhas, e transformar as pessoas.

     Infelizmente, sua amada morre tragicamente, e sua vida segue vazia.
     Sem brilho, sem paz e sem amor.
a atriz Dominique Swain representando Lolita (1997)

Entretanto, quando Humbert conhece Lolita, representada pela atriz Dominique Swain, apaixona-se novamente.


     A garota corresponde aos seus anseios, ou será que isso não passava de fruto da sua imaginação?   

     Todavia, Charlotte Haze, a mãe de Lolita, representada pela atriz Melanie Griffith, a manda para um acampamento, e Humbert acaba forçadamente, casando-se com ela.

     Sua vida segue infeliz, em constantes desabafos em seu diário.

     Para não agravar ainda mais a sua angústia, evita a todo custo relacionar-se fisicamente com Charlotte, inclusive ministrando-lhe remédios para dormir.

     Charlotte descobre, se revolta, e em um ato impensado de amor não correspondido, de orgulho ferido, acaba atirando-se contra um carro, ou seria um acidente?
     A morte veio lhe buscar, para sorte ou azar de Humbert.


A vida com Lolita

Jeremy Irons e Dominique Swain, cena em Lolita (1997)

O Filme segue surpreendentemente, e Humbert então busca Lolita no acampamento.


     Ela relata-lhe experiências sexuais que mexem com sua mente.

     Seria Humbert um pervertido?
     Seria ele um psicopata sexual retraído?
     Ou seria Lolita uma garota profana usando de sua sensualidade para obter os seus desejos?

     A vida dos dois personagens principais segue entre o amor e ódio.
     Entre as estradas norte americanas da longínqua década de 1940.

     Lolita sabe usar o poder da sedução.
     Consegue tirar o pouco que Humbert tem, inclusive o amor reprimido por mais de 20 anos.

     Humbert estaria consciente de seu relacionamento?

     Passaria por sua cabeça o crime de pedofilia que estaria cometendo?
     A insanidade da paixão rompe barreiras neste filme surpreendente que deixa o espectador ligado do começo ao fim.

     A todo instante, o amor de Lolita é uma incógnita, é um mistério cuja chave só será entregue ao espectador em seu final.

​     Entretanto, no decorrer da trama, surge um novo personagem, capaz de tirar a paz de Humbert.


Clare Quilty - Um homem misterioso

Clare Quilty personagem de Frank Langella, Lolita (1997)
​
     Clare Quilty é um dramaturgo e escritor, representado pelo ator Frank Langella.

     Será ele, alguém que por acaso cruzou o caminho de Lolita naquele hotel?

     Ou será ele o homem com quem ela se relacionou no acampamento?

     Sem dúvidas, esse é um mistério que fica a critério do espectador.

     Entretanto, o filme passa a apresentar um Humbert cada vez mais paranoico em sua paixão. Lolita cada vez mais sensual, conquistando tudo o quer do pai pedófilo.

     Mas, o destino, sempre cruel e traiçoeiro pregaria uma peça em Humbert.

     Quando ele passa a desconfiar que um carro o estava seguindo, sua vida sofre uma mudança repentina.
​


Dominique Swain em Lolita (1997)
     Lolita adoece, é levada para o hospital, e surpreendentemente acaba recebendo alta, e vai viver com um homem até então desconhecido. 

     Clare Quilty. 
     Como esse homem conseguiu tirá-la do hospital? 

     Teria ele subornado os médicos? 
     Teria ele comprado a direção do hospital?

     Novamente o filme nos surpreende, apresentando a temática da corrupção, e da sedução pelo dinheiro. 

     Profissionais corrompidos, vendidos pela moeda, desfalece o coração do incontrolado Humbert, que simplesmente vê sua amada desaparecer.
​
     Por mais de um ano ele segue seus rastros. Decifra códigos em hotéis, acredita que irá alcançá-los, mas os rastros esfriam, e Humbert precisa se conformar em perder novamente mais um amor.

     Ele então retoma sua vida, sua rotina como professor, e três anos então se passam.

     Quando o amor parecia se enterrar em seu peito, uma carta de Lolita o surpreende.


     Ela não mais está com Clare, mas sim passando dificuldades financeiras, esperando um filho, e casada com um marido da sua idade.

     Humbert corre ao seu encontro.
     Abre seu coração, pede para que ela volte aos seus braços.
     Em troca recebe o descaso.
     O orgulho ferido o faz chorar, mas não sem antes deixar uma alta soma para a sedutora Lolita.
​

Lolita: um final surpreendente


​     Quando tudo indica que Humbert irá passar uma borracha sobre o passado, ele busca incansavelmente Clare.

     Acredita ser ele o causador da transformação de Lolita.

     O encontra, e o mata.
     Mas, quem era Clare?
     Um pedófilo?
     Um impotente sexual?

     Se era impotente como Lolita dizia estremecer em seus braços?

     Seria essa uma mentira da menina?
     Ou seria Clare quem estaria mentindo?

     Um filme que prende a atenção do espectador do começo ao fim, e com um final surpreendente nos remete à reflexão.

     Seria Lolita uma garota profana?
​     Ou seria essa a visão de Humbert, que aproveitava-se da inocência da menina para seduzi-la?


Lolita (1997) Cartaz
     ​Quem era o sedutor e quem era o seduzido?

     Seria Lolita movida pela ambição, que ao ver um homem importante como Clare acreditou poder alcançar a fama e o dinheiro?

     Seria Clare um verdadeiro pedófilo pervertido, que ao mostrar sua verdadeira face para Lolita perdeu-a para o mundo, sem se importar com isso, afinal, nem dela ele se lembrava?
 
     Lolita entretanto tem um fim surpreendente.
     Vive em uma velha casa, passando dificuldade e esperando um filho.
     Todavia, no ano de 1950, morre ao dar a luz, assim como Humbert também morre no mesmo ano.
​

Amor, ódio, ambição, traição e queda.

Lolita, essa superprodução de 1997, irá te surpreender do começo ao fim.

Levantando temas atuais, e levando o espectador a buscar dentro de si, os mais perversos sentimentos que tanto destroem a humanidade

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