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O Poder da Rússia na Atualidade

Passados quase trinta anos da dissolução da União Soviética, o que mudou?

Como a Rússia ainda se mantém uma verdadeira potência militar e econômica no mundo?

     Quem não lembra do álbum de figurinhas da copa do mundo de 1990?
​     Aquele, havia sido, o último álbum que estamparia o time da antiga União Soviética.

Em 1991, com a dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviética, o Partido Comunista que até então ditava as regras no país deixou o poder. 


     Esse poder comunista, contudo, já havia começado a balançar de fato desde o final dos anos 80, quando o então líder soviético Mikhail Gorbatchev deu início a um programa de lenta abertura política, conhecida como Glasnost.

     Também, nessa época deu-se início a abertura econômica gradual, conhecida como Perestroika.

     Essas medidas adotadas por Gorbatchev eram na verdade, uma tentativa de acalmar as tensões que começavam a se avolumar no interior do bloco soviético.

​     Um dos agravantes dessas tensões internas era devido ao alto custo da guerra armamentista, travada entre a União Soviética e os EUA durante a Guerra Fria, onde os dois países disputavam o espaço, e também o poderio militar, econômico cultural e ideológico.


abertura política

A Queda da União Soviética

Apesar das tensões terem se intensificado no final dos anos 80, foi somente em 1991, que Mikhail Gorbatchev caiu, e a União Soviética foi dissolvida.


     Em seu lugar, assumiu o primeiro presidente eleito, Boris Yeltsin.

     Nesse sentido, as antigas repúblicas soviéticas, espalharam-se em novos Estados soberanos.

     Foi, nesse rearranjo que a Rússia emergiu como o maior país do bloco, tornando-se o maior país do mundo em termos territoriais.

     Contudo, a entrada da Rússia no mundo capitalista, foi algo turbulento.

     Ao invés de seguir a proposta deixada por Gorbatchev, onde a proposta era uma entrada gradual, Boris Yeltsin apostou em um choque do capitalismo, dando início à uma nova onda de privatizações de empresas estatais, além da abertura do mercado para empresas estrangeiras.
​
     Para se ter uma ideia, naquele momento a Rússia era um mercado de aproximadamente 150 milhões de pessoas, basicamente cru.

     E a chegada das multinacionais possibilitou o surgimento de uma nova camada dominante no país. Surgiam os novos milionários oriundos do capitalismo.

​     Muitos deles antigos burocratas que se converteram em oligarcas envolvidos em corrupção e com o crime organizado.
A Queda da União Soviética
Tanques soviéticos no fundo da Catedral de São Basílio e Torre Spasskaya em 19 de agosto de 1991
A Queda da União Soviética
Tanques militares tomaram as ruas de Moscou depois que foi anunciado que o presidente Mikhail Gorbachev havia sido retirado de seu posto
A Queda da União Soviética
Boris Yeltsin em um tanque em frente ao prédio do governo em 19 de agosto de 1991
A Queda da União Soviética
Um manifestante ataca um soldado soviético perto da Casa Branca (edifício em Moscou) em 19 de agosto de 1991
A Queda da União Soviética
A fala manifestante com um soldado soviético, à noite 20 de agosto de 1991
A Queda da União Soviética
Pessoas nas barricadas em frente à Casa Branca (edifíco em Moscou) em 21 de agosto de 1991
A Queda da União Soviética
Um soldado balança o tricolor de seu veículo de combate, enquanto o resto do equipamento militar deixa suas posições após a supressão do golpe em 21 de agosto de 1991. Os líderes do Putsch escaparam da capital ou se suicidaram
A Queda da União Soviética
Multidão de gente exultante diante do prédio do governo russo se alegra ao final do golpe de 22 de agosto de 1991
A Queda da União Soviética
Celebrações em homenagem ao fracasso do golpe e em memória daqueles que morreram em agosto de 1991
A Queda da União Soviética
Demolição do monumento a Felix Dzerzhinsky na Praça Lubyanka em Moscou em 22 de agosto de 1991
A Queda da União Soviética
Um residente de machado Baku corta um retrato do proletariado mundial líder Vladimir Ilyich Lenin 21 de setembro de 1991
A Queda da União Soviética
Uma mulher colocou a bolsa no martelo e a foice que havia caído do pedestal
A Queda da União Soviética
Uma jovem lituana senta-se em uma estátua de Vladimir Lênin em Vilnius em 1 de setembro de 1991
A Queda da União Soviética
Uma família soviética assiste ao pedido do presidente da URSS, Mikhail Gorbachev, de renunciar em 25 de dezembro de 1991
A Queda da União Soviética
Uma das últimas noites, quando a bandeira vermelha se desenvolve sobre o Kremlin e a Praça Vermelha, na noite de sábado, 21 de dezembro de 1991. A bandeira foi mudada para o tricolor russo na véspera de Ano Novo

A abertura econômica e a crise dos anos 90


     Toda essa abertura econômica, e sucessivas privatizações, levaram a Rússia à um novo tipo de crise social, até então nunca experimentada pela população.

     Sequencialmente, desencadeou-se uma crise política, e pressionado por opositores, Yeltsin dissolveu o parlamento reprimindo manifestações em Moscou, o que deixou dezenas de mortos.

     Mesmo diante desse cenário, em 1996, Yeltsin venceu o partido comunista, elegendo-se novamente presidente.

     Contudo, em 1998 foi a vez da crise econômica atingir o país.

     Endividados, mergulhado em uma alta inflação seguida de desemprego, o país viu com única alternativa o calote na dívida externa, o que provocou efeitos negativos em todo globo.

     Diante desse cenário de instabilidade e incertezas, houve uma grande piora nos indicadores sociais, comparados à União Soviética.

     Tanto o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) quanto o PIB per capita apresentaram queda durante toda a década de 90, sendo considerada a década perdida para o país.

     Diante de tanta turbulência e instabilidade, em 1999 o então presidente, Boris Yeltsin anunciou em rede nacional que estava renunciando ao cargo.
​​

Um novo recomeço para o país

Com a renúncia de Boris Yeltsin, a Rússia assistiu a ascensão do então vice-presidente Vladimir Putin ao poder.


     Que se tornou, de certo modo, um líder hegemônico dentro do país, sendo que nenhum outro opositor conseguiu rivalizar com Putin até os dias atuais.

     Após os primeiros anos de Putin no poder vieram também as melhorias nos indicadores sociais e econômicos.

     A expectativa de vida que havia caído para 65 anos nos anos 90 voltou a subir e atingiu 67,8 anos em 2008.

     Contudo, marcado por diversas controvérsias e perseguições, foi no ano de 2014 que Putin deu o passo mais ambicioso, tomando para a Rússia o território da Crimeia.
​
     O movimento, nesse sentido envolveu uma mistura de pressão militar e política exercida sobre o governo da Ucrânia que vinha se aproximando da União Europeia.


Vladimir Putin
     Vladimir Putin, respaldou a sua decisão, em um referendo, onde os moradores da Península decidiram deixar a Ucrânia para se unir a Rússia.

     Não precisamos nem dizer o impacto internacional dessa decisão.
     Tanto os Estados Unidos quanto a União Europeia protestaram, todavia, em vão.

As novas investidas da Rússia


     Em 2015 Vladimir Putin transformou-se no maior fiador militar do governo Bashar al-Assad, da Síria, estendendo também seus interesses sobre a América Latina, mais precisamente, a Venezuela na fronteira com o Brasil.

     Putin, também foi acusado de interferir nas eleições dos EUA, e de colocar robôs nas redes sociais minando os processos eleitorais da Europa.

     Enquanto, torna-se um líder odiado pelo mundo, o presidente da Rússia colecionou vitórias dentro da nação.

     Eleito novamente em 2018, ao final do seu mandato em 2024 terá passado 25 anos ininterruptos no poder, entre os cargos de Presidente e primeiro ministro, perdendo apenas para Joseph Stalin, que ficou 29 anos no poder.

     Embora o comunismo tenha desaparecido definitivamente da Rússia, as características de repressão do atual presidente sobre oposicionistas continua, e talvez, apesar de não trazer o aspecto econômico do comunismo, Vladimir Putin traz dentro de si, o autoritarismo que marcou os anos negros da União Soviética.


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